domingo, 6 de outubro de 2013

O parvo



O rapaz é pastrano -2ª matrícula - e, aparentemente e nos primeiros tempos é do mais simpático que possam imaginar, mas da simpatia surge a estupidez.

No outro dia estava a falar com uma amiga minha, que já conheço há anos e que também está no meu curso e na minha turma, ele chega:
Ele: Posso sentar-me com vocês?
(simultaneamente)
Ela: Podes.
Eu: Não.
Começamos os três a rir-nos.
Ele: Posso ficar?
Eu: (ainda a rir-me) Não, estamos a ter uma conversa particular.
Ele: E não posso ouvir?
Eu: (a rir-me) Não. Se é particular...
Ele: Tu estás a rir-te, posso ficar.
Eu: (agora com uma cara séria) Opá oh X, não podes nada! Já te disse que estamos a ter uma conversa particular, vai ter com os outros trajados, o meu padrinho e o Y foram para aquele lado, convive com eles, deixa os caloiros!
Ele: Pronto, então quando pararem de falar digam.

Passado um bocado um colega meu que tinha ficado com uma amigas dele e com o qual tínhamos combinado que viria ter connosco mais tarde juntou-se a nós, e o tal rapaz (o parvo) vem logo, do género "se ele pode estar aqui, também posso!".

Já não sei que mais fazer e de que forma agir com ele, sinto-me sempre a pior pessoa do mundo porque a impertinência dele é algo que me irrita, e qualquer pessoa normal, pela forma como falo com ele ficaria chateadíssimo e deixaria de falar daquela forma. Ele não.

2 comentários:

Sofia disse...

Há gente sem noção! ahahah

Luana disse...

Oh, secalhar ele não fez isso por mal..? Ou então é grande estúpido ahahah