Após ler este post da Carolina,
AQUI, decidi falar sobre o reverso da moeda, morar "sozinha", longe dos pais.
Primeiro que tudo acho que esta experiência depende um pouco da relação com os vossos pais, da responsabilidade que tenham e da forma como querem encarar a "Vida Universitária".
Caso tenham como hábito discutir com os vossos pais, viver sozinho será uma paz imensa para vocês, no meu caso em específico, o fim-de-semana em casa chegava-me e sobrava para matar saudades e as férias têm sido complicadas porque não estava habituada ao controlo dos país, a ter de dar explicações (toda a gente que morou sozinho se queixa disto, acho). Por outro lado, se têm uma excelente relação com eles provavelmente vão sentir a sua falta, da companhia específica deles e da
comidinha da mãe.
Por outro lado têm a responsabilidade, ou seja, a forma como pretendem lidar com a vossa vida a partir do momento em que são vocês a decidir tudo, e é isto que diferencia uma experiência boa de uma má, obviamente que se saírem todos os dias, forem sempre para os convívios, os estudos ficarão esquecidos, e isso pode ser muito mau caso chumbem de ano e mau caso as notas sejam muito abaixo das vossas espetativas..
Não se permitam sair mais do que uma vez por semana, e tentem não sair muito para além da uma da manhã. Como é óbvio pode haver sempre uma noite de loucura por semestre e faltarem à primeira aula, mas tenham sempre muita atenção a ser apenas uma noite e à cadeira à qual vão faltar... Eu só me deixei estar na rua até às quatro quando sabia que não ia ter a primeira aula, e foi uma vez, mas isto é tudo uma questão de gestão vossa, e com a experiência vão aprendendo a lidar com as situações.
Estabeleçam os vossos objetivos e lutem para atingi-los, o resto irá acontecer consoante o vosso empenho.